sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dragões

Sim, cara Pris, eu sou um feíssimo Fake esquisofrênico. Esta cara de Gordo e o nome de Sancho combinam com este meu propósito despropositado.
Hei de confessar, porém, que tenho saído a campo e tentado ouvir o que os estudantes pensam do DCE.
Em verdade vos digo, mesmo os dotados de uma pança menor que a minha reconhecem o DCE apenas como xérox, lanchonete e sinuca. Ninguém sabe para que serve o movimento.
Mas eu, que tento organizar o movimento e orientar o carnaval antes de inaugurar um monumento do planalto central, gosto de acreditar que teremos saída quando os dragões forem de fato dragões, e não moinhos de vento.
Por que o que vejo é muito barulho por nada e inimigos perseguindo todos os militantes de forma absurda. Inimigos invisíveis. O reitor mesmo, surge como um demônio - o que é um exagero, ninguém que encontra tão poucos estudantes e parece tão calmo em fotos pode ser tão demoníaco. A direita é a mãe de todos os males. E Lula, com sua barba de bom velhinho, é um corrupto salafrário maldito.
É preciso um tanto de temperança entre partidos.
O meu partido é um coração partido por Dani Calabresa, mas há quem leve os partidos à sério.
Pouco importa se PSOL, PT ou PC do B.
Se as pessoas se propõe a candidatarem-se a um orgão de representação estudantil, devem querer alguma coisa.
Qual o motivo, propósito, razão ou circunstância eu ainda não sei. Afinal de contas, seria mais estranho do que um fake esquisofrênico alguém querer usar dce como escada política sem fazer absolutamente nada posteriormente.
Inclusive, é mais estranho do que um fake esquisofrênico uma chapa que usa as mesmas fotos dos mesmos manifestos de dois anos atrás.
É simplesmente uma prova irrefutável de que nada foi feito neste ano e por isso tantos calouros e tantos estudantes não veem o DCE além do misto quente.
A minha pergunta a certas chapas que jamais me respondem quais suas intenções seria aquela da música dos Paralamas:

Será que você ainda pensa em mim?

3 comentários:

  1. Sou a favor de diversificar a produção de conteúdo. Sair do modelo tradicional de notícia e desenvolver canais alternativos. Por isso acho bacana uma iniciativa como a sua. A minha crítica é quanto ao anonimato. Como posso confiar nos textos deste blog se nem ao menos sei quem está escrevendo? Nada me garante que sua opinião não esteja comprometida.
    De qualquer forma, para garantir que não sou nenhuma intrusa nas eleições do DCE, já que nunca participei ativamente do movimento estudantil, digo quais são minhas intenções: as melhores. Pra quem? Principalmente para os estudantes de Comunicação, meu quadrante. Gostaria de contribuir para movimentar os alunos, levar o debate sobre democratização da comunicação para dentro das salas de aula, envolver essa galera nos problemas do curso, e com isso propor soluções de forma coletiva. Não é uma tarefa nada fácil, mas, com muito esforço e persistência, quem sabe.

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  2. Caríssimo fake,
    você bem que poderia ter escolhido uma personagem feminina, não? Seu texto transpira feminilidade. Se e-mail também.

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  3. Marina, nem sei se vc vai ler isso, mas eu não concordo que o anonimato tira a possibilidade de se confiar no autor do texto... Pelo menos não neste caso... Acho que se o autor se apresentasse, não seria menos fake... quem não é fake? A gente, quando escreve, finge que tudo o que escreve através da gente está calado, mudo, não existe... nem na gente, nem no texto... E aí a gente delira que EU sou autor do texto e que o texto FALA SOBRE a realidade...

    a realidade é texto e fala em mim... o único limite é a pele...

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